A VONTADE DO PAI

Ainda que eu tenha nascido num país católico, numa família de fé cristã;

Ainda que tenha manifestado, muitas vezes no que escrevo, algo dessas raízes;

Ainda que os registros aqui postados apresentem traços místicos, religiosos da minha natureza.

A minha intenção é, no entanto, expressar livremente aquilo que eu sou tem a dizer, a compartilhar, sem nenhuma tendência filosófica, religiosa, política, social, econômica...

Usam um termo mais moderno: seidade.

Sabendo que não há cabimento em querer convencer alguém de algo que não quer, ou dar a alguém aquilo que não esteja buscando, tenho também implícita a intenção de levar inspiração para o esforço de conhecer-se, valorizar-se, sentir-se digno de ser filho da Luz e do Amor, capaz de amar e de receber amor, de sentir e expressar agradecimento por passar um tempo da eternidade aqui no planeta Terra.

E ainda para compartilhar algo do que vivo, do que sucede dentro de mim.

E que merecia fazê-las públicas por amor à Igualdade, à Amizade, à Transparência.

Considerei que, apesar da singularidade de cada ser, passamos pelas mesmas experiências humanas, seja qual for a nacionalidade, raça, credo, gênero, escolaridade, nível econômico social.

Afinal, uma das coisas que aprendemos a duras penas, é que não escolhemos em qual desses grupos nascer.

Mas podemos sim, eleger e trabalhar a opção de ser positivo, proativo, construtivo.

Esta é sim uma consciência possível para cada homem e mulher de boa vontade.

Independente das circunstâncias que esteja vivendo.

Porque singular pode sim ser a vida com o propósito de expressar livremente o próprio dom, de trancender o egoísmo, de ter olhos e compromisso consigo mesmo e com alguém mais.

Sozinho é difícil avançar.

Faltará o espelho onde objetivar o que somos.

Faltará quem nos valide.

E também falta a quem servir, a quem entregar o amor que queremos dar, além de a si mesmo. O programa genético prevê a formação das famílias, comunidades, países... E já vimos que isto já não é bastante.

A humanidade está pedindo o próximo patamar, uma outra dimensão de ser, estar e fazer.

A nova geração quer compartilhar o Amor.

E se não foi bastante o que já pediram, eu também o peço agora.

E afirmo que a humanidade tem sim um destino glorioso.

Nesta parte do blog dedicada à Paz com o Semelhante e depois de tratar de temas como A VONTADE DO PAI achei por bem relembrar-me das minhas intenções.

Muito grata pelas visitas ao blog.

Feliz tarde amigo.

A VONTADE DO PAI

O que me mostra a vida?

O tema não se esgotou dentro de mim. Sinto necessidade de trazê-lo para o dia a dia, para o mais concreto de nossas vidas.

Prosseguindo com o tema de ontem, observo também, que esses tempos de incertezas e eventos de assombrosa crueldade, têm, como tudo o tem, a sua contraparte.

E uma bela contraparte! De oportunidades de crescimento individual. De crescimento espiritual da pessoa.

Oportunidades para a imaginação, a criatividade, para ser o que se é estão disponíveis para cada uma.

Um mundo de infinitas probabibilidades de futuro.
Vou eleger uma: a opção por ser altruísta.

Assim digo porque não vejo o Amor como algo espontâneo ao ser humano nesta fase de sua evolução. Porém mais do que nunca o sentimos no ar, bem perto, pertinho.
Sentimos seu cheiro, sua presença...
Parece que mais do que nunca está disponível nos raios de sol. Na beleza oculta de cada coisa...

Mas que não está pronto dentro de nós, seguro que ainda não está.
Senão a paz seria entre as nações e os povos, entre os casais, entre os membros das famílias.

Sendo assim, o altruísmo necessita ser aprendido, construído por quem o queira.
Até formar uma massa crítica e a informação chegar ao conjunto.

Ele vem sendo construído através da socialização.
Começa em casa, nas escolas, universidades, ambiente de trabalho, na comunidade... entre os amigos...
Olho os jovens e vejo como buscam a mudança.

Mas já não lhes basta a mudança na política, não basta mais status social. Mais dinheiro. Ainda que provem mais e mais da vida para ver onde está isto que buscam.

Querem algo mais real, mais duradouro.

Vivi isto, ansiava por isto. Mas o busquei fora de mim. Anos foram necessário até que me fosse possível escrever este texto hoje. Até descobrir que a busca é dentro e a observação do que foi realizado é fora, me tomou muitos anos...

A nova geração quer amar. E necessita encontrar o código do amor.

Qual será o código de acesso ao amor?

Sei que existe um Ser que se chama AMIZADE. E que através dela fazemos os amigos.

Quem sabe a boa vontade e o esforço para sair do isolamento seja parte da senha? Só vivendo para saber.

Feliz tarde, amigo.

A VONTADE DO PAI

Epílogo
Observo, por diferentes ângulos, que a sociedade sofre de uma queda nos valores.
Vêem-se crimes insuspeitados em famílias, escolas, universidades...
A barbárie choca intencionalmente aviões cheios de passageiros contra prédios também cheios de seres humanos...
Vê-se o desapontamento das pessoas que entregam seu tempo, sua energia quase totalmente a uma carreira profissional e no final as corporações não lhes recompensam a fidelidade e se desfazem delas por quem pede menor salário...
Ou o sofrimento dos que se aposentam ao constatarem que são vistos e tratados como se já não tivessem nenhuma utilidade social...
Há divertimentos para todos os gostos, festas e celebrações cheias de diversões, mas sem a renovadora alegria de estar com outros...

Observo algo como uma falta de raiz, como se cada indivíduo tivesse que criar suas próprias soluções, por si mesmo, inventasse outra vez a roda, como se o passado não servisse mais como guia...

E me pergunto: será que alguém se questiona "Há algo mais para se viver do que isto que vivo"?

Vê-se por outro lado, que individualmente as pessoas são boas, seja qual for a sua nacionalidade, fé ou falta de fé, raça, gênero, nível social... Que em geral há boa intenção, entusiasmo e solidariedade. O que lhes falta então?

Há um vácuo espiritual no centro da vida e o viver revela isto pela falta de uma visão organizada, construtiva, proativa, comprometida.

Falta um senso de EU SOU ISTO que eu sou. E isto é a base sobre a qual construo meu mundo. Isto é o que fundamenta a minha vida.

Quem tenta encontrar este centro no trabalho, encontra-se com a decepção...
Os que o querem construi-lo no seio da família ficam sem perspectiva quando os adolescentes insistem em que os deixem conduzir a própria vida; ou se vem sem nada quando já adultos cada um dos filhos vão para um lado e se encontram tão pouco...

E eu outra vez me pergunto: "como as gerações anteriores encontraram significado para a vida?"
Da minha parte estou apostando que o cumprimento da Vontade do Pai, através da construção de uma amizade verdadeira, íntima, sincera com Ele, e com as pessoas, é possível encher este burraco negro que nos consome por dentro.

É tempo de um Deus pessoal, um Pai, com quem se relacionar intimamente e expressar os valores mais elevados que Ele dispõe para cada um individualmente e para o conjunto: a humanidade. O preço são as profundas mudanças que estamos vendo.

Creio até que a sociedade de consumo já sabe que consumir, consumir, ter tudo que se quer, leva até a uma altura do caminho. Leva a uma vida confortável e materialmente tranqüila. O que é bom e necessário. Mas só até aí.

Assim, quem sabe, com as necessidades básicas satisfeitas, nos perguntemos, "qual é o próximo passo"? A partir deste ponto, com que avançará a sociedade? Para onde?

São as perguntas que me faço hoje e que compartilho aqui no blog.

Feliz tarde, amigo.

A QUALIDADE DA AMIZADE

Tenho comigo que a qualidade com que construo a amizade tem relação direta com o quanto respeito, valorizo e me relaciono com o que é vital para mim.

Tenho claro também que toda vez que me afasto das pessoas, que nos as procuro, que o coração se fecha, é que estou sintonizada com uma outra dimensão dentro de mim, uma dimensão inferior em qualidade, em beleza, em harmonia.

É a dimensão do egoísmo, do querer-me e ver-me separada do outro.

Chamaria esta de dimensão do medo. E do sofrimento. Do separatismo.

Quando vibro na dimensão da minha essencialidade, sou leve, amistável, presente, ligeira, solidária.

Posso dizer, então, que no meu caso, a qualidade da relação com meus amigos, com o mundo, com minha família, está diretamente relacionada com a qualidade que a tenho desenvolvida dentro de mim, comigo mesma e com o melhor de mim que chamo Pai.
Mais à vontade me sinto comigo, com Ele, menos separada me vejo fora.
Mais respeitosa é a relação comigo, com Ele, mais respeito tenho aos demais.
Mais atenciosa sou comigo e com Ele, mais atenta sou com os outros.

É como o fiel de uma balança em meu coração. E que me mostra minhas condições.
Meu trabalho é estabilizá-lo o quanto possa.

A cada dia. A cada hora.

Feliz dia, amigo.

A VONTADE DO PAI

Quarta Parte
A confusão no entendimento é terceira das razões aqui tratadas que nos impede de cumprir com a Vontade Divina.

Confusão de valores, confusão de desejos, desordem material, falta de conhecimento de si mesmo e do funcionamento do universo. Falta claridade acerca do que seja a vontade divina, acerca do que é vital para a alma, acerca da ordem, interna e cósmica.

Mas se imaginamos que temos luz todos os dias porque o sol não decide fazer o que quer, quando quer e que isto nos assegura a vida, então abre-se uma janela para ver as conseqüências da confusão. O sol atende à ordem, atende às leis do Amor e do Serviço. Não se confunde...

Se sofremos com a confusão, se falta obediência interna ao que nos é vital, podemos perguntar a alguém que seja claro e ordenado: o que faz para viver em harmonia, amigo?
Ou quem sabe, perguntar ao sol, à natureza, à galáxia como conseguem funcionar tão sincronicamente, tão ordenadamente.

A confusão faz parte de um jogo para mantermo-nos sem saída, sem soluções.
Ou repetindo alternativas que não nos leva aonde queremos ir. Ou quem sabe ela nos leva de volta ao temor. O temor de confrontarmos a própria dor.

Ou de viver a luz que somos?!...

Feliz dia, amigo.

A VONTADE DO PAI

Terceira parte
O segundo obstáculo para o cumprimento da vontade divina é o orgulho.
Pode ser observado quando queremos controlar tudo.
Esquecemos que não podemos tudo.
Que somos apenas seres humanos.
Reconhecer as nossas limitações é uma grande entrega.
Em geral aceitamos nossas limitações, mas com o intelecto.
Porém não com as emoções.
"Quando enfrentamos nossas próprias limitações reacionamos com irritação, aborrecidos ou ressentidos... Queremos ter tudo e fazer qualquer coisa. Ficamos muito desapontados e desgostosos quando isto não acontece. Ao nos darmos conta de que o Pai dotou a outros com características que não temos, respondemos com inveja, ciúmes e autocompaixão."

A vida é uma luta, especialmente se, orgulhosos, cremos que estamos sós de um lado, contra o mundo inteiro.

Absolutamente não estamos sozinhos, se convidamos o Pai para fazer conosco e se nos responsabilizamos por nossa criança. Então avançamos com confiança e entrega, abertos para o outro.

E isto aquece o coração e ilumina a mente.
Quando cumprimos com a Vontade do Pai, descobrimos a liberdade.
A liberdade de ser.

Feliz dia, amigo.

A VONTADE DO PAI

Segunda Parte
Ainda sendo o melhor que a pessoa comum e corrente possa decidir, há 3 grandes obstáculos para realizar a Vontade do Pai: o medo, o orgulho e a confusão.

Há medo porque não paramos para ver o quanto somos amados pelo Pai.

Como tudo nos é preparado para viver o melhor de nós.
Se há desconfiança quanto a isto, observemos nosso filho ou alguém que nos seja muito querido.
Sentimos um amor grande por esta pessoa, sem sombra de dúvida.

- Então porque duvidar do amor do Criador pela sua criatura?
Temos que admitir que este amor tem uma origem.

E a lei nos diz que como é encima, é embaixo. Então, é possível sentir confiança e aceitar a entrega. Entrega do quê? Do medo, do ver-se separado, só.

O medo nos impede de cumprir com a vontade divina, impede a entrega.
O egoísmo pensa que a entrega é a morte. E ele tem pânico da morte.
É natural que assim seja, pois isto está além do círculo de compreensão egóico.
Por medo ele quer controlar todos os detalhes da vida.

Cabe a nós decidir viver o que nos dita o Amor ou o egoísmo.

O fato é que só o Amor tira o medo do nosso caminho.
E o descobrimos quando vislumbramos o respeito com que somos tratados pelo Pai.
Ele não tenta dobrar a nossa vontade.
Ao contrário, nos dotou de livre arbítrio para decidir tudo o que façamos.

E nos atrae a Ele das mais diferentes formas;
Nos atrae para que sempre tenhamos a oportunidade de viver cada vez melhor.
E terminamos por encontrar o amor nos familiares, nos amigos...
No respeito e consideração, na misericórdia e na tolerância de desconhecidos.
E neles - familiares, amigos, semelhantes (conhecidos ou não) - teminamos por encontrar um redentor, um irmão, um amigo.
O próprio Pai.

Feliz dia, amigo.

A VONTADE DO PAI

Primeira Parte

Cumprir com a Vontade do Pai é cumprir com a vontade da sua consciência.
É cumprir com o melhor de si mesmo.
É realizar o dom recebido.

Cumprir com a Vontade do Pai não é resignação passiva, nem fatalismo.
Nem uma desculpa para a preguiça.
Nem sequer aceitar o estado atual das coisas.
Cumprir com ela não é para covardes, para os que se deixam pisotear por outros.

Nem é tampouco deixar de pensar. De discernir cada ação.
Nem sequer reprimir a personalidade.
Totalmente ao contrário.
Porque não é possível cumpri-la agindo como robôs.
Cumprir com a Vontade do Pai potencializa a personalidade.
Potencializa a expressão verdadeira de cada um.

A postergação das coisas que devem ser feitas caracteriza desobediência à vontade da consciência.
Caracteriza acumulação de problemas.
E isto vai contra a Vontade do Pai.

É também chamada de "Entrega", "Consagração". De "Abrir o Coração".
Ainda sendo o melhor que a pessoa comum e corrente possa decidir, há 3 grandes obstáculos para realizá-la: o medo, o orgulho e a confusão.

Serão tratados nas partes II, III e IV que serão postadas nos próximos dias.

Feliz dia, amigo.

Contos da Criação

Capítulo XX
Dentre os jogos, livros, etc. que havia no café, os amigos escolheram o jogo da velha e se puseram a jogar. Estavam contentes e ruidosos quando terminaram o jogo.

Ponto de Luz tinha a pergunta na ponta da língua para fazer ao Amor... E pensava: - o Amor está para todos... Do quê será que ele gosta?...

E para saber dele mesmo e conhecê-lo um pouco mais, pergunta-lhe:
- Do quê você gosta, amigo Amor?

No mesmo tom descontraído e alegre do jogo, o Amor lhe responde:
- Eu gosto que as pessoas se cuidem. Respeitem-se umas às outras, que se considerem, a elas mesmas e aos demais. Eu gosto que o amor seja entre elas. Que ele seja entre os amigos.
Tenho a todos como meus amigos. E espero até que cada um deseje tornar-se meu amigo.
Encanta-me quando o fazem. Encanta-me quando realizam o amor em suas vidas.

Os amigos ouviram-no com alegria. Ponto de Luz estava vibrante com a resposta.

- Uauu! o amor é de fato especial!...Nem posso imaginar a vida sem ele! Quem pode imaginar a vida sem o Amor? Sem papai, mamãe, sem os colegas da escola, sem os amigos?

Feliz dia, amigo.

Aqui se encerra a segunda parte de Contos da Criação: Encontro com Amigos. Em 7 dias começaremos a terceira parte, que trata dos preparativos para filmar.

Contos da Criação

Capítulo XIX

Ponto de Luz ouviu com atenção a resposta de Ordem e agradeceu:
- Graças por ter respondido.. Graças por assumir esta tarefa.

Outra vez os amigos ficaram em silencio tomando seu café... Depois ele se dirigiu à Luz:
- Permita-me, Luz, perguntar-lhe do que você gosta?!

- Hummm! Do que será que a Luz gosta? Quem tem uma idéia sobre seus gostos?....

Os amigos fizeram silêncio, deixando à Luz a oportunidade de falar. Encantados eles ouviam suas inspiradoras palavras:
- Sim, eu também gosto de ter amigos.

E os faço iluminando às mentes com conhecimento, com a criatividade , com a sabedoria de eras e eras da humanidade.

Ofereço os meus serviços desde as crianças até os idosos.

Quando as crianças chegam ao Planeta e abrem os olhos, os raios de luz penetram seus olhos enchendo-os de claridade e visão.

Pouco a pouco vou aclarando-lhes cada passo a seguir.

Espero-os nas escolas, nas universidades, no trabalho;

Conduzo-os à prosperidade, à criatividade, a perguntar se há algo mais para ser visto e vivido além do que já viram e viveram…

Encaminho-os ao melhor que existe para cada um...
- Este é o meu dom e sou feliz em realizá-lo com as pessoas... Sempre que me é permitido fazê-lo…

Ponto de Luz agradeceu a atenção de ter sido respondida a sua pergunta. Estava contente de ter conhecido mais sobre a Luz. E curisoso perguntava-se:

- Ué!!! Haverá pessoas que não permitem à Luz fazer sua tarefa?

Continuou seu lanche com os amigos. E como havia jogos e livros no café conversavam sobre que jogar.

- Uauu!! Quer dizer que os joguinos, os brinquedos, os livros... Agora já sabemos que tudo isto é tarefa da Luz! Que bom que a Luz está sempre disponível para as pessoas, verdade? Então o que fazer para também ser amigo da Luz?

Feliz dia, amigo.

Contos da Criação

Capítulo XVIII

Ao encontrar-se com os amigos Ponto de Luz os convidou para ir ao café. Estava contente y curioso para conhecer um pouco mais a cada um.
Quando todos já tomavam seu café, ele arriscou-se a perguntar:

- Do que você gosta, Ordem?

Um natural silêncio de espera e respeito se fez entre eles.

- Hummm! do que será que ela gosta?, o que lhe é importante?
E esperaram até que a resposta chegasse. Então a Ordem falou:

- Gosto de construir amizades. Gosto de trabalhar para que seja a ordem no mundo. Para que as leis se cumpram e que tudo funcione em harmonia. Para que seja a Paz e a Harmonia entre as pessoas.

Todos ouviram em silêncio. E assim seguiram até que Ordem terminou de falar.

- Uahuu! Eu nem havia pensado que se não fosse pela Ordem o Sol poderia sair num dia, descansar em outro, ir brincar num outro dia, ir de férias...
Pensamos com surpresa.


Feliz dia, amigo.

A RAIZ DO SOFRIMENTO HUMANO (III)

Ao fim e ao cabo o que tememos abandonar é uma ilusão de segurança que temos.

Ilusão que nos faz ansiosos, estressados, pois uma parte de nós, a nossa parte desperta, consciente, sabe que é uma ilusão. Sabe que, decididamente não há nada seguro.

Tememos nos confundir e não saber que caminho tomar...

Queremos sempre saber o que está acontecendo, sempre buscamos uma zona de conforto, lutando por segurança. Mas estas zonas sempre aparecem e sempre desaparecem.

Correndo atrás dela gastamos nossa energia. E o precioso tempo que temos, tentando criar e recriar estas zonas de conforto, cada vez que elas se vão.

Esta é a essência do que também é chamada roda da vida - o ciclo de prazer-sofrimento que vem da contínua busca de prazer. Ou de felicidade, mas buscasda nos lugares onde não pode ser encontrada.

A saída? - buscar discernir profundamente o que de fato se quer fazer:
- o que nos faz vivos, ativos?

E esta é uma grande tarefa. Pelo menos nas nossas longitudes, onde as emoções negativas operam a rédeas soltas, se não decidimos administrá-las.


Feliz dia, amigo.

A RAIZ DO SOFRIMENTO (II)

Um querido amigo contava que, quando foi servir o exército, como recruta, foi alocado na equipe de apoio na cozinha.
E que um dia estava limpando o piso quando chegou um oficial e lhe pediu, diretamente, que lhe preparara um almoço.

Então, contava meu amigo, viu ser aquela a sua oportunidade.
Ele havia pensado em fazer uma comida tão deliciosa, que depois de comê-la, nesse dia, o oficial se esquecesse de trabalhar a favor de guerras e conflitos.

E assim sucedeu. E outros oficiais também quiseram comer de sua comida. E foi promovido a cozinheiro dos oficiais. E aos poucos foi encarregado também de comprar o que necessitasse para lhes preparar a comida. Não só de passar da tarefa de limpar o piso, mas de ser promovido a cozinheiro.

Sua disposição de servir, de arricar sair de onde estava, lhe abriu oportunidade para novas experiências; e para decisões de maior compromisso, com ele mesmo e com outros.

Agora, em outra posição, ele já devia trabalhar mais consciente de seus atos; com a atenção mais focada na vontade de fazer o melhor que lhe fosse possível; e de inspirar a outros a elevar a própria vontade de realizar o melhor.

Ao fim e ao cabo o que tememos soltar é a ilusão de segurança que temos.

Feliz dia, amigo.

A RAIZ DO SOFRIMENTO HUMANO (I)

A raiz do sofrimento humano está em nossa tendência de sempre buscar o prazer e de evitar dor; de optar por segurança e de evitar incerteza; de buscar conforto e evitar o desconforto; de fugir das dificuldades e buscar o mais fácil.

E esta atitude mental nos mantém encapsulado num mesmo nível de vibração e de vivências. Mantêm as experiências num mesmo nível, conduzindo-nos às repetições, à prisão numa visão limitada da realidade.
Deixamos de arriscar-nos por novas percepções, de sermos criativos, vivos e felizes.
E nem nos ocorre perguntar se há mais opções, o que há de melhor para ser vivido...

O que não significa abandonar tudo o que temos.
Mas viver nossas relações, nossas opções, sempre perguntando-nos se há algo mais a ser visto, a ser vivido, em termos da qualidade do que fazermos.

Feliz dia, amigo.

Contos da Criação

Capítulo XVII

Caminhando para encontrar-se com os amigos, Ponto de Luz procurava na mente as qualidades de um lugar fixo onde estaria disponível a seu propósito.
Em seu plano de ação estava previsto um estudio para produzir o filme.

- Porém, enquanto o estúdio não esteja disponível, onde vamos?

Ocorreu-lhe que os cafés são boas eleições para os encontros.
Levaria os amigos a um café onde pudessem estar à vontade!

Ao encontrar-lhes, lhes diria os dias e horários em que estaria aí neste café.

- Ah! Sim! É verdade! É importante ser claro com os amigos ! pensamos conosco mesmo.

Feliz día, amigo.

Contos da Criação

Capítulo XVI

Ponto de Luz se preparou para ir encontrar-se com Ordem, Luz y Amor.
Estava reflexivo.
- Onde os encontro?

¡Uaaau! Ponto de Luz tinha uma questão para solucionar.

- ¡Uhmm! ¡Necessito ter um lugar para estar com meus amigos!...
Um lugar certo, um lugar bom, onde eles sempre possam vir quando queiram encontrar-me.

Mas Ponto de Luz ainda tem outra questão para resolver:
- Como eles saberão quando é possível encontrar-me no lugar que escolhido? Perguntava-se ele.

Já veremos o que se apresentará como solução a estes novas questões para ele seguir feliz com sua vida.

Feliz día, amigo.

Contos da Criação

Capitulo XV

Uaaaau! Outro bonito dia para Ponto de Luz.
Esta nova presença dentro lhe trouxe um delicado sabor à vida.
Ele soube, então, que quando se deseja de verdade, verdade, relacionar-se com alguém, um ser vem para ajudar.

- Sabe quem le veio ajudar Ponto de Luz?

A Amizade!!!
- Uhmmm!?...
- Coçou a cabeça, hein?
Mas é isto mesmo: a Amizade.
- Quem sabia que a Amizade é um ser?
Sim, sim! É um Ser muito luminoso!

E Ponto de Luz descobriu também, que para atender à Amizade ele deveria preparar-se para encontrar com seus potencias amigos Ordem, Luz e Amor.

Feliz dia, amigo.

Contos da Criação

Capítulo XIV

Ponto de Luz despertou-se com muita energia.
O dia lhe pareceu mais bonito que os outros dias.

Esticou-se todo para ajeitar o corpo... para começar um novo dia.
E com grande interesse olhou dentro dele mesmo.

Havia agradecimento em seu coração. Mais que em outros dias. Mas...
Algo novo, muito novo também estava acontecendo...
Uhmmm!...Que gostoso sentir isto!!!

- Estou dormindo ainda? Estarei sonhando? perguntava-se.

- Não, não. É real. Concluiu.

- Uaau! Que estará acontecendo agora? Que estará sucedendo com Ponto de Luz?...
Nos preguntamos.

Ele notou que dentro dele uma nova presença queria ser vista.
Era uma bonita presença. Bonita e pequena como uma florzinha.

-Uhmm! Sei! Ela necessita ser atendida.

Ser atendida como se atende a uma florzinha.

- Que será esta presença? Mmm... Ou quem será esta presença?...

Vamos saber o que nos contará Ponto de Luz!...

Feliz dia, amigo.

O Dom de cada Um

As pessoas foi dado um talento, um motivo de ser;
De estar e de fazer neste planeta.
É uma moeda de troca que trazem ao nascer.
A base da prosperidade e da expressão máxima de cada um.

Este talento é exclusivo.
É o que faz cada um único.

Tal dom tem origem na essência divina que toma a forma humana para realizar-se nos mundos em que vivemos.
Por isto é importante ter claro que se trata de um potencial.

Como todo potencial, não é aplicável instantâneamente.
Pelo menos nestes tempos em que vivemos.
Certamente um dia o será.

Apenas uns poucos tem a sorte de expressá-lo naturalmente.
Para a maioria de nós é necessário dar-se tempo para avaliá-lo, pensá-lo, configurá-lo bem na mente e no coração até que se torne uma expressão na vida diária.

Até que esta nova realidade penetre as células, entre na corrente sangüínea, requer um esforço extra, um esforço para discernir a vontade da consciência dos demais quereres que se misturam dentro de nós.
Discernir para saber a quem se está obedecendo em cada decisão tomada.

Este dom, que é carregado de energia, é usado para alimentar a mecanicidade que come uma grande parte da vida, quando se atua insconsciente, infantilizado, dormido ou como se queira chamar, acerca de si mesmo, acerca dos diferentes níveis de desejos.

A prática da obediência seletiva a níveis de consciência cada vez mais elevados ajudará a discernir mais e mais quando e a quem obedecer internamente.
Só a partir de então se torna possível plantear uma carreira universal de serviço.
Ou seja, uma forma de ser útil pelos tempos e espaços sem fim.

Quando chamamos Dom ou Dona a uma pessoa, é porque estamos reconhecendo o potencial, realizado ou não, que ela traz consigo.

E assim como o indivíduo, cada povo tem também sua particular forma de ser útil ao conjunto.

Feliz dia, amigo.

Contos da Criação

Capítulo XIII

Agora ele tinha 3 possíveis amigos em quem pensar.
Estava curioso para saber do que gostava cada um.
E do que não gostava.

- Vou perguntar-lhes isto quando os encontrar!

E antes de adormecer, buscou dentro dele mesmo, como gostaria de estaria com cada um.
O que tinha vontade de fazer com cada um.
Seu coração estava cheio de ternura por seus amigos.
E dormiu sereno, em paz.

- Que planos terá Ponto de Luz para a manhã seguinte? ...

Feliz dia, amigo.

Contos da Criação

Capítulo XII

Encantado com a resposta que veio tão rápida para atender sua decisão, Punto de Luz quiz saber como se chamavan.
Cada um deles se apresentou:
- Eu sou a Ordem;
- Eu sou a Luz;
- Eu sou o Amor.
Estou feliz de conhecê-los, expressou Ponto de Luz.
E mostrou-se muito interessado em conhecê-los mais.
Como já sabem, Ponto de Luz é muito curioso.
Ele já tinha visto que tinham diferentes cores:
- O primeiro era Azul, o segundo, Amarelo e o terceiro era cor de Rosa.

Ponto de Luz sentiu dentro dele um especial contentamento.
- Por que estaria ele tão contente? Mmmm... Por quê?

Por que ele viu que já não estava sozinho.

Feliz día, amigo.

Outra vez, Poesia

A HUMANIDADE

Quietude!
Quietude e Silêncio!
Movimento na quietude!
Ação no silêncio da mente!
Avançar!Pouco a pouco! Dia a dia.
Atenção centrada! E concentrada.
No que se tem a fazer. Dia a dia.
Sem tensões! Ordem interna reconstruída!
Ordem externa sob as leis.
Leis físicas. Leis Universais.
E os reencontros tão esperados!
Alegria! Regozijo de crianças!
Celebrando a Amizade!
Mãos de Almas que se estreitam!
Corações que se reúnem!
Pequenos círculos de amigos
Que se tecem uns com os outros.
Não nos conhecemos todos.
Nem as células do nosso corpo se conhecem.
Mas o corpo é um só.
Assim como a Humanidade :
- Por Lei de Unidade é uma só.
- Pela luz que dela emana é uma Estrela Luminosa,
Sol em gestação,
Percorrendo a rota da eterna evolução da Vontade!
Somos Ela!
Sou Ela!
Tu também!

Feliz dia, amigo.

Ninguém Avança Sozinho

Sabemos que o homem é um ser social.
Porque é célula de um organismo maior chamado Humanidade.
Que por sua vez faz parte da Unidade Universal.
Que sendo assim, não é possível avançar isoladamente.
"Avanço e levo todos comigo" ouvi uma vez de um ser luminoso.

- Como fazer isto?

Criando um espaço interno para cada pessoa que decidimos levar conosco.
Discernindo o propósito que tenho para cada uma.
Dedicando um tempo diário para estas pessoas.
Decidindo por quando tempo cada uma delas estará no trabalho.
Não precisa ser igual para todas.

Assim estaremos fortalecendo nossa "seidade" e consolidando a unidade interna e externa que levaremos para a eternidade.

Feliz dia, amigo.

Contos da Criação

Capítulo XI

Ponto de Luz segue buscando as respostas para as questões que se apresentam.

Sabe da necessidade de estar concentrado no seu sonho.

Em seu pequeno plano ele tinha uma data prevista para começar a filmar.
Mas agora necessita estar atento ao momento certo em que tenha todas as condições para entrar em ação.

- Quando começar a filmar, perguntava-se atento?

Ele viu que havia chegado o momento justo quando falou alto, bem alto:

- Eu dou a minha luz!

Feliz día, amigo.

Contos da Criação

Capítulo X
Porém, Ponto de Luz ainda tinha perguntas dentro dele.
Ainda estava reflexivo... Estava ainda discernindo sobre as exigências de suas decisões.

- Que dificuldade estaria Ponto de Luz encontrando para realizar seu plano?

Ele concluiu que apenas pensando sobre as coisas não seria possível realizar o que tinha planejado.
E soube então que deveria fazer, passo a passo, tudo o que era necessário, para construir seus sonhos.

Feliz dia, amigo.

Contos da Criação

Capítulo IX
Revisando seu plano de ação Ponto de Luz perguntava-se:

- que vou precisar para começar a filmar?

Tempo, vou precisar de ver quanto tempo necessito para fazer o filme!
- Que devo fazer para conseguir tempo ?
E ele viu que para conseguir tempo, precisava ter uma moeda de troca. Descobriu que o tempo não é gratuito. O tempo tem valor, muito valor.

Refletiu muito para encontrar a equação que lhe permitia descobrir o que tinha para dar.
E a encontrou em seu próprio nome:

- ele tinha Luz, muita Luz para entregar.

Feliz dia, amigo.

Contos da Criação

Estes foram os oito primeiros capítulos de um livro de contos para crianças, que está ainda em produção.
Foram compartilhados neste blog porque a estória trata do sair de si mismo, de ver o outro, de buscá-lo, de construir amizades, de organizar-se, de ter tempo para estar e fazer com o outro. Inspirados pelas perguntas de Ponto de Luz, considero que hoje é um bom dia para perguntar-se:

- quando consigo ter olhos para o outro?
- dedico tempo, organizo-me para encontrar-me com o amigo?
- sou constante com elel?
- tnho sido fiel a minhas amizades?

Feliz día, amigo.

Contos da Criação

Capítulo VIII

Ponto de Luz está agora numa encruzilhada:

- começar o filme ou
- encontrar um amigo.

Como sempre gosta de fazer cada coisa com discernimento, ele se pergunta:

- o que devo fazer primeiro?

Espera a resposta mais clara em sua mente e mais motivadora para seu coração.
E decide começar o filme.
E pensava, confiante, que os amigos chegariam para participar na realização do filme.

Feliz dia, amigo.

Contos da Criação

Capítulo VII

Depois de muito pensar, ele viu que o jogo mais divertido seria fazer um filme.

- Um filme? se pergunta o leitor. Se existem tantas brincadeiras para os amigos!...

-Por que teria Ponto de Luz decidido fazer um filme?

Depois de pensar com atentamente, concentrado em sua decisão, ele viu que, para fazer um filme, para fazer um bom e divertido filme, eram necessários muitos amigos.

E que teriam juntos muito a fazer, muitos jogos... Criando e filmando a Estória sem Fim da Criação, a Estória da Carreira Universal do Homem.

E que assim também, tinham a chance de ser para sempre amigos.

Feliz dia, amigo.

Contos da Criação

(Agora já sei para onde vou: vou encontrar um amigo).

Capitulo VI

Porém...
Onde vou encontrar um amigo?
Qual é o jogo que meu amigo e eu vamos jogar?
Perguntou-se.
Pensou... pensou... buscando discernimento.
Fez um pequeno plano de ação.
E viu em seu plano que precisava fazer umas tantas coisas para encontrar o amigo.
E outras tantas para descobrir o que iriam jogar.


Feliz dia, amigo.