Parece que a Paz e a Ordem andam de mãos dadas.
Não exatamente a ordem mecânica, aquela que se dá a outros.
Ou do saudável ordenamento do ambiente externo.
Ou ordem de serviço em hierarquia de trabalho.
Mas a ordem que enama quando o homem/a mulher decide recolher para si as projeções que faz sobre o outro.
Simplesmente porque compreendeu que não é lícito e que nem funciona dar ordem para que o outro execute aquilo que só ele/ela pode fazer.
Assim, numa mudança radical na atitude de dar ordem para que outros façam;
ou de esperar que outros resolvam seus problemas,
ele/ela assume fazer o que lhe corresponde fazer.
Este é um momento de conciliação interna.
Momento em que o indivíduo sai do papel expectador.
E se eleva ao patamar de ator de sua própria vida.
De responsável por si mesmo.
Certamente é legal e natural pedir ajuda.
Especialmente para aquela debilidade reconhecida e aceita, que faz parte do nosso momento.
Mas não é justo com o outro ou favorável à nossa autonomia entregar ao outro a responsabildade.
A não ser de comum acordo, com transparência e... temporariamente.
Com consciência e atenção.
Sim, este é um momento glorioso em que se param as desgastantes e negativas cobranças.
E abre espaço para a paz e a fortaleza para quem o realiza.
As quais reverberam para quem está do seu lado.
Quais as sutilezas que envolvem e conduzem a esta decisão já é outro tema.
Grata pela oportunidade de hoje.
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