TRANSPARÊNCIA ENTRE O HOMEM E A MULHER: Uma Reflexão

Hoje serão respondidas as perguntas do terceiro e último bloco de questões, relacionadas com a necessidade de declarações entre o homem e a mulher, e o respectivo registro escrito ou gravado das mesmas. Deste modo terão referências para os momentos de dificuldades na convivência ou adversidade na vida.

3. Houve claridade e presença de espírito de fazer uma Declaração de Motivo?
3.1 Uma Declaração de Propósito?
3.2 Uma Declaração de Intenção?
3.3 Foi pedido ao outro que também as fizesse?
3.4 Ou houve omissão, com ou sem intenção, em fazê-las e pedi-las?

Não contamos com dados suficientes para avaliar se as pessoas têm claros os seus motivos, propósito e intenção ao querer ou decidir viver com outro.

Podemos sim, supor que pelo volume de separações, que algo está faltando para estabilizar as uniões e para ajudar a honrar os compromissos assumidos com o outro.
Certamente estes registros poderiam ser feitos através de um contrato privado entre o homem e a mulher, que expanda e detalhe o contrato social vigente de união civil.

Certamente um homem e uma mulher se unem por diferentes motivos. E que facilitariam muito a vida se fossem aclarados e declarados para facilitar sua validação.

Em geral as pessoas se unem com o propósito de formar uma família ou foi assim, para a maioria, até poucas décadas atrás. Mas o fato é que há uma grande variedade de propósitos. E que o propósito pode ampliar-se, ou elevar-se, ou expandir-se com o tempo e a qualidade que for tomando a relação.

A intenção de cada um ao decidir casar-se ou viver com o outro deve ser parte fundamental do contrato. Assim cada um vai ter claro qual a própria intenção e a intenção do outro ao decidir compartilhar a vida.
Vai saber com que contar de si mesmo e do outro. A declaração de intenção permitiria uma avaliação e conhecimento mais palpáveis se a intenção está de acordo com o propósito e com o motivo. Ou, se há alguma disfunção ou mesmo contradição entre o motivo, o propósito e a intenção ao se unirem em casamento.

É esperado que ocorram muitas separações numa fase de transição como a que estamos vivendo; transição entre o casamento compulsório, motivado pelo ordenamento da força sexual para a continuidade da espécie e para o progresso da civilização. E o casamento com um contrato claro, objetivo, entre partes conscientes de seus motivos, propósitos e intenções para se unirem.
Çertamente as dificuldades e problemas nos impulsionam a buscar as soluções.

Assim caminhamos, a humanidade.

Grata.