1.Mantenho o divórcio como uma carta na manga?
- Uma parte de mim, acredito que a egoísta, mantém esta opção, pois necessita alternativas.
- Outra parte sabe que para construir algo devo persistir até o final.
- Às vezes se conciliam. Outras não. E a luta entre elas produz reflexões como esta de hoje.
1.1 Separar ainda é uma opção no meu menu de intenções?
- Sim e não.
- Quando os velhos jogos prevalecem na relação, quando me sinto sem saída, eu costumo dizer a mim mesma que prefiro a separação do que seguir no mesmo inferno.
- Não porque é minha opção pedir e buscar uma saída de onde estou, um próximo passo rumo onde desejo chegar.
1.2 Ainda penso que é possível voltar para a casa de meus pais sem conseqüências para minha vida?
- Concretamente meus pais já não têm uma casa.
Então objetivamente falando, não há para onde voltar.
Dentro de mim, no entanto, há uma parte que não aprende.
E por que não muda, pensa que também nada muda.
Que a casa de meus pais ainda está lá à minha espera, igualzinho quando era criança.
Ainda que eu adulta saiba que não há como voltar à infância, à vida que já foi vivida.
Daqui para diante tenho oportunidades.
Para trás já aconteceu, já vivi.
E sou grata por tudo. Porque cada coisa me trouxe onde estou.
Sou grata porque hoje também persistimos.
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