A frase "A Luz do Amor ao Bem Supremo é ativada por uma pequena vontade de entregar-se" inserida na postagem de ontem, pode parecer puro misticismo quando lida apenas com os olhos físicos.
Mas a alma reconhece e sabe que é assim. Sabe que determinados valores são alcançados só nos níveis de delicadeza das percepções mais elevadas.
E nas complexas negociações em busca da Paz, seja entre países, casais, amigos, empresas, políticos, etc. enquanto não ocorre uma genuína pequena entrega de uma das partes, as portas seguem fechadas. Param-se as rodadas, retornam no dia seguinte ou em outra data. Ou nunca.
Por que a barbárie, a grosseria do egoísmo barato e/ou mercantilista não tem o poder de tocar aquelas alturas. E as partes seguem com desconfiança, auto defesa.
Mas a entrega trás em si a finesse da sinceridade e da verdade, juntas; a harmonia que só a transparência é capaz de aportar. Porque produz confiança, relaxamento e abre portas à boa vontade de fazer o melhor possível.
Também, num acordo, a paz só é possível entre partes iguais.
Imaginemos um adulto negociando com uma criança?
Muito esforço é requerido para alcançar a sintonia é necessária, para chegar juntos ao ponto de entrega. Não se resolve nada cedendo às pirraças, às chantagens, às lágrimas infantis.
Nem com autoritarismo e insensibilidade de adultos.
E assim também em todas as negociações de paz, se há desbalance na percepção da realidade, encontrar um ponto de acordo é mais complexo. Talvez impossível naquele instante. Ou por muito tempo. Também entre adultos não é simples, dependendo das circunstâncias, da maturidade e da percepção da realidade de cada uma das partes envolvidas.
É um bom trabalho para ser realizado consigo mesmo: negociar a paz.
Porque a bem da verdade, tudo o que passa fora no mundo, também ocorre dentro de cada um de nós.
Também na negociação interna pela Paz todos os aspectos que envolvem o problema devem ser vistos, considerados, ponderados, tratados.
Senão é difícil sair adiante com saúde, progresso e contentamento com a vida.
Feliz tarde, amigo.
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