quarta-feira, agosto 27, 2008

Atitude Mental em Relação aos Pais

Em minha experiência confesso que apesar de sempre haver confiado, querido, respeitado a meus pais, só me foi possível honrá-los bem mais tarde., quando tive meus filhos.

Acredito que a honra diz respeito ao reconhecimento e ao agradecimento.

Depois de ser mãe é que esses dois valores me chegaram. Ao ver como era a paternidade, a maternidade.


É grande o salto de fé, de confiança do ser humano quando decide trazer um filho ao mundo: sem saber quem vem, a que vem; e assumir a responsabilidade de amá-lo, atendê-lo, levar à escola, prepará-lo para o que lhe corresponda viver de melhor e ... entregá-lo a ele mesmo, a viver sua vida, a servir a sociedade.

Esta parte é a mais difícil, porque nós humanos, falo por mim, quando entregamos a fidelidade a algo, é difícil enxergar ssso e dirigi-la a outros focos. Também porque nos fazemos "donos" das coisas, das pessoas. Só porque nos esquecemos de que estamos aqui de passagem...

Mas se eu faço lembrança de que, assim como eu um dia nasci, cresci, brinquei, estudei, trabalhei, fiz família... meus filhos também tem esta opção... Então se me faz mais fácil manter em mente que cada um de meus filhos é completo e repleto, assim como o foram meus pais, meus avós...

Trata-se de algo extraordinariamente grande para o ser humano que um jovem e uma jovem se concentrem e decidam-se a trabalhar para uma criança, a atender a uma criança. Ver alguém mais além de si mesmo.

1. E então, o que fazer com o agradecimento, o reconhecimento, a grandeza?
2. Esta a compreensão que me levará adiante?
3. Poderei amar e cuidar uma pessoa totalmente desconhecida para mim, assim como fiz com meus filhos?
4. Poderei conhecê-la e aprender a amá-la ao longo do tempo?


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