Nas últimas postagem estivemos tratando de aclarar e registrar as bases nas quais firmar as minhas relações. E também para a construir as que estão por vir.
Acredito ser de sentido comum que relacionar-se com os demais é uma arte que poucos privilegiados trazem de nascimento.
E sei também que quem domina tal arte costuma alcançar as melhores posições dentro do caminho que escolheu para sua vida.
Aos demais, sabemos que nos é requerido constância e boa vontade para conquistar esta qualidade tão especial.
É bem provável que à medida que nos vamos conhecendo a nós mesmos, reconhecendo-nos e aceitando-nos e por fim, quem sabe? amando-nos, também pouco a pouco refinamos o discernimento das vias que conduzem à construição de bons e duradouros relacionamentos.
Quando decidimos irmanar-nos, fazendo conosco mesmos um voto de irmandade, avançamos uma oitava mais na relação com nossos semelhantes.
E esta, como todas as decisões de grande valor na vida, é individual e instransferível.
O grande desafio, para alguns, é que esta decisão individual pode confundir-se com uma liberalidade, que não levaria muito adiante na realização do propósito tomado.
Também sem perder de vista que o trabalho principal de cada pessoa é expressar o Ser. Expressar aquilo que ela genuinamente é, em cada momento. Num perene co-criar.
Eu Sou o que sou e cada um é o que é. E a transparência de ser de cada um será a transparência da unidade que se decidiu criar com o outro.
Pode-se chamar “qualidade”a tudo isto que estou explanando. A qualidade da relação.
Qualidade está diretamente relacionada ao nível da minha entrega de mim mesmo à Unidade.
Feliz dia, amigo.
(Dedicado à amiga Caci, com respeito e irmandade).
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