domingo, dezembro 07, 2008

Ser ou não Ser: A Vola ao Amor

O "questionamento intelectual" a que me referi na reflexão de ontem, encontrei que tem raízes em pelo menos dois aspectos da minha cultura. É uma marca registrada de alguns séculos da humanidade. Mas me refiro mais ao que tem ocorrido após a segunda guerra mundial.

O Amor como forma de vida, tem sido questionado por judeus, cristãos, muçulmanos... E quiçás por outras religiões, por outras correntes espirituais... Assim como por homens e mulheres, ricos e pobres. Por gente das diferentes raças.

O homem tem preferido outras formas, menos luminosos de se fazer notar. Quiçás necessitemos ter bem definido o sabor da dor da separação da Amorosa Unidade Universal, e do sofrimento a que nos submete o egoísmo, para seguir adiante sem dúvidas.

Por quê? me pergunto, considerando que a mais elevada proposta de vida conhecida diz que "ame a seu próximo como a ti mesmo"? E é uma afirmação Cristã. Também a Kaballah propõe tratar os demais como quero ser tratado.

Observo que a proposta cristã, na qual fui criada, tem um tom mais "altruísta" eu diria assim, ou mais coração. Enquanto que a linha kaballista, como eu posso entender, tem incentivado mais a acuidade intelectual, a luz do conhecimento, o sucesso profissional, a realização material como formas de afirmaçao do Ser. Seguramente o Islam tem sua própria proposta para alcançar a realizaçao do Amor Incondicional. Mas para não estender-me, prossigo com as duas linhas mais predominantes na cultura ocidental.

E aí me vem a dúvida: qual as propostas conduz ao Amor Universal?
É possível amar incondicionalmente sem acuidade intelectual?
É possível, buscando a acuidade intelectual ,alcançar a Sabedoria das?

Como se juntam?

Enfim, não se trata apenas de uma necessidade de atender expectativas intelectuais do círculo em que me relaciono, hoje e sempre. Um círculo que se propõe ao livre pensamento, como filosofia intelectual. Que é o segundo aspecto a que me referia.

Trago esta questão comigo. Por quê?
Falta de aprofundar-me ainda mais dentro de mim, em busca do lugar onde está o Amor Incondicional? De prová-lo e receber dele mesmo as respostas?
Ou quem poderá responder-me? apelo ao Cosmos.

Ser ou não Ser.
É a questão.
Ser é a resposta do livre pensador que vive em mim.
Com todas as implicações que a opção involva, ao longo do caminho?
E com o alegre agradecimento de ser recebida de volta nos braços do Amor Universal, único fato e realidade para a Humanidade que eu sou?

Se assim é, que assim seja.

Feliz dia, amigo.

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