sábado, dezembro 27, 2008

Onde Estamos Atrapados?

Hoje tenho mais claro que é muito provável que mais de cinqüenta por cento dos problemas das relações humanas, tenha origem na fidelidade genética, quase absoluta, de cada pessoa.

Penso até que o grande problema da corrupção tem esta mesma origem. Pois esta fidelidade induz a priorizar às reais e às supostas necessidades dos ascendentes e dos descendentes, em prejuízo do atendimento às necessidades do conjunto, sem titubear.

Sendo assim, posso afirmar que, enquanto o ser humano não crescer em suas emoções, e apurar o discernimento, não terá como resolver muitos dos problemas que a humanidade tem hoje.

Em resumo, a qualidade das relações interpessoais, das relações sociais passa necessariamente pela ampliação da consciência e pela liberação da genética familiar.

O que significa permitir que cresça a criança que temos dentro e reconhecer que a Humanidade é a única família que de fato existe.
O que, entretanto, não significa abandonar as responsabilidades com a própria família. Nem deixar que crianças cresçam nas ruas.
Ao contrário. Pois a simultanea visão consciente do conjunto deixará claro que as mesmas necessidades das pessoas da minha genética, as tem cada núcleo familiar da humanidade.

Da qual cada família é apenas uma célula, de um dos seus sistemas orgânicos, se a comparemos com o corpo humano, para melhor visualizar a questão.

Fica então a pergunta: Quando o conseguiremos?

Feliz dia, amigo.

2 comentários:

Fernanda Vaitkevicius disse...

Excelente reflexão...

Parabéns.

Feliz 2009!!!

Zilney Barbosa disse...

Ola, Fernanda,
sei que a prisao humana estah na mente. Mas sei tambem que a conduta mental esta presa em diferentes niveis: seja o fisico, o emocional e mental. Mas no emocional (bio-genetico) eh onde em nosso Brasil estamos mais presos.
Sequer contamos, em geral, com homens que assumam verdadeiramente um casamento, porque a fidelidade, dos homens esta com seus pais. E a nossa, mulheres, com os filhos.
Bom estou falando de uma ponta do problema. Se quiser, podemos tratar tudo isto mais profundamente, trocando ideias a respeito. O que voce veja e o que eu vejo.
De fato este assunto me interessa muito.
Grata por seu comentario. Zilney.