Quando compartilho inconsciente, termino por entrar no programa automático do ego.
E o buraco negro do egoísmo, fruto deste programa, acaba engolindo a Luz das ações sem espera de resultado que me proponho a realizar.
Hoje, meu pensamento de fundo é que só devo dar, sem contemplar receber.
E que devo fazê-lo compulsoriamente.
Poder, não?!! Obriga-me à reflexão...
Compartilhar compulsoriamente significa não avaliar minhas possibilidades reais do momento.
Nem decidir de acordo com o que me é possível, olhando a minha realidade.
Com esta atitude mental de que tenho de compartilhar me faz parecer que não é natural receber.
E conduz também a que o ego se ressinta, rebele-se ao saber-se sobrecarregado.
E se ponha a cobrar, a trabalhar contra mim.
Também é da natureza do ego acreditar que está dando alguma coisa ou fazendo algo para alguém.
A natureza do Ser, no entanto, sabe que quando compartilho, estou também tomando da Luz, recebendo em retorno o que necessito.
Então compartilhar transforma-se numa troca, que se pressupõe ser leve e agradável. Dinâmica.
Onde todos ganham. Mas com os pés no chão, para manter o balance e o agradecimento.
Onde deve estar minha atenção ao compartilhar?
Quando começa a ficar pesado, cansativo? E por quê?
Estará o ego se apoderando da situação?
Já estará fazendo as coisas à maneira dele?
Como retornar ao balance?
Grata, muito grata pelas oportunidades de compartilhar que me foram dadas ao longo dos anos.
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