segunda-feira, setembro 01, 2008

Atitude Mental em Relação ao Pai Universal

Um dia, adolescente, descobri que dentro de mim há algo que sente, que vê, que pulsa e que quer encontrar o amor, que quer encontrar o outro.
Tomei a decisão de estar com as pessoas e me surpreendi com a rapidez da resposta à minha decisão – vieram muitos amigos.

Um dia saí da casa de meus pais – para explorar o mundo, conhecer seus habitantes: o que faziam, como viviam, quem eram...
Conhecer os detalhes vivos do planeta, desfrutar das artes, estudar, trabalhar...

Um dia comecei a namorar e vi que ter um companheiro era bom..
E vi também que não conhecia a via para chegar ao outro.

Um dia me enamorei e não soube como manter a relação que surgiu deste enamoramento recíproco – ora o homem estava massificado, ora era inacessível, outras vezes sua presença era demasiado incômoda para mim.

Um dia encontrei o Pai aquele que toca a Alma e a faz vibrar, acordar, querer viver:
-o Pai-Pai em pessoa, que cantou “Glória a Ti, Pai, Eu Sou Teu Filho, Glória a Ti”...
-o Pai-Irmão me apresentou o base das relações no universo – a Irmandade do homem;
-o Pai-Companheiro, que me aceitou como Eu Sou e trouxe a chama da bondade, do amor e da Presença para meu mundo;
-o Pai-Filho, que me tem ensinado a não esperar resultados do que faço e que me tem sinalizado o próximo passo e estimulado a realizá-lo;
-O pai-amigo sempre se apresentou para mim como a grande benção de sua permanente Presença e o Pai zeloso e provedor esteve presente desde antes que eu nascera.

Peço perdão a mim e aos demais por cada segundo em que não estive agradecida e contente pela permanente graça da Presença do Pai em mim.

Eu Sou o que Sou e sou grata de que seja assim.
Eu Sou muito contente por não ser fruto do acaso.
E isso me coloca bem perto, pertinho do Pai, bem perto, pertinho de você, amigo, na unidade onde todos somos.
Graças,

A filha do Pai e a filha do homem.

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